821 milhões
O número de pessoas subnutridas atingiu 821 milhões em 2017.
63%
Em 2017, a Ásia representava quase dois terços, 63%, da fome no mundo.
22%
Quase 151 milhões de crianças com menos de cinco anos, 22%, ainda apresentavam crescimento atrofiado devido à subnutrição em 2017.
1 em 8
Mais de 1 em cada 8 adultos é obeso.
1 em 3
1 em cada 3 mulheres em idade reprodutiva é anémica.
26%
26% dos trabalhadores a nível mundial estão empregados na agricultura.
O rápido crescimento económico e o aumento da produção agrícola nas últimas duas décadas fizeram com que o número de pessoas subnutridas reduzisse quase para metade. Muitos países em desenvolvimento que sofriam com a fome agora podem suprir as necessidades dos mais vulneráveis. Ásia central e o Sudeste Asiático, América Latina e as Caraíbas fizeram grandes progressos para erradicar a fome extrema.
Foram alcances imensos em linha com as metas definidas primeiramente pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. Infelizmente, a fome extrema e a má nutrição continuam uma grande barreira para o desenvolvimento em muitos países. 759 milhões de pessoas possuem subnutrição crónica (2014), frequentemente como consequência direta da degradação ambiental, das secas e da perda da biodiversidade. Mais de 90 milhões de crianças com menos de cinco anos de idade estão seriamente abaixo do peso e uma a cada quatro pessoas sofre com a fome em África.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável têm a meta de acabar com todas as formas de fome e má nutrição até 2030, garantindo que todas as pessoas – especialmente as crianças – tenham acesso suficiente a comidas nutritivas durante todo o ano. Isso envolve promover práticas agrícolas sustentáveis, apoiar pequenos agricultores e garantir acesso igualitário às terras, à tecnologia e aos mercados. Também requer cooperação internacional para garantir investimentos em infraestruturas para apoiar a produção agrícola. Junto com os outros objetivos, podemos acabar com a fome até 2030.
Metas do Objetivo 2 Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável
2.1 Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.
2.2 Até 2030, acabar com todas as formas de subnutrição, inclusive pelo alcance até 2025 das metas acordadas internacionalmente sobre subnutrição crónica e subnutrição em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais de meninas adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas.
2.3 Até 2030, duplicar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não agrícola.
2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas robustas, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudança do clima, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo.
2.5 Até 2020, manter a diversidade genética de sementes, plantas cultivadas, animais de criação e domesticados e suas respectivas espécies selvagens, inclusive por meio de bancos de sementes e plantas diversificados e adequadamente geridos em nível nacional, regional e internacional, e garantir o acesso e a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados, conforme acordado internacionalmente.
2.a Aumentar o investimento, inclusive por meio do reforço da cooperação internacional, em infraestrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de tecnologia, e os bancos de genes de plantas e animais, de maneira a aumentar a capacidade de produção agrícola nos países em desenvolvimento, em particular nos países de menor desenvolvimento relativo.
2.b Corrigir e prevenir as restrições ao comércio e distorções nos mercados agrícolas mundiais, inclusive pela eliminação paralela de todas as formas de subsídios à exportação e todas as medidas de exportação com efeito equivalente, de acordo com a Agenda de Desenvolvimento de Doha.
2.c Adotar medidas para garantir o funcionamento adequado dos mercados de alimentos e seus derivados, e facilitar o acesso oportuno à informação de mercado, inclusive sobre as reservas de alimentos, a fim de ajudar a limitar a volatilidade extrema dos preços dos alimentos.
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